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O Processo de Corte Plasma foi desenvolvido desde os anos 50 para cortar metais condutores, principalmente o aço inoxidável e o alumínio. Hoje é o processo com maior crescimento na indústria, nas instalações industriais e nas oficinas em geral como excelente ferramenta para o corte de metais, em virtude da velocidade e precisão do corte.
Definição de Plasma
Os três estados da matéria são sólido, líquido e gasoso. Para a substância mais conhecida, a água, temos o gelo, água e vapor. Se adicionarmos energia em forma de calor ao sólido (gelo), teremos a mudança de estado para o líquido (água) e se mais calor for adicionado teremos o gás (vapor). Quando uma quantidade substancial de calor for adicionado ao gás, este se transforma em plasma.
Plasma é um gás eletricamente condutor. A ionização dos gases gera a criação de elétrons livres e de íons positivos junto com os átomos de gás. Quando isso ocorre, o gás torna-se elétricamente condutor, com a característica de transportar corrente, tornando-se assim o plasma.
Um exemplo de plasma, como aparece na natureza é o relâmpago. Como a tocha plasma, o relâmpago conduz eletricidade de um lugar a outro. No relâmpago, os gases do ar são gases ionizados.
Cortando com o Plasma
O corte a Plasma é um processo que utiliza um bico com um orifício para constrigir o gás ionizado em alta temperatura até que possa se utilizado para cortar secções de metais, como o aço carbono, aço inoxidável, o alumínio e outros metais eletricamente condutores. O arco Plasma derrete o metal, e a alta velocidade do gás remove o material derretido.
Segue exemplo da técnica de operação do corte de metais por PLASMA:
Fonte: Metalica Corte Plasma
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Utilizado para acender maçaricos em geral. Operado manualmente por fricção. Pedra com suporte para reposição.
Atualmente na indústria em geral, o processo plasma vem substituído gradualmente o processo de oxicorte, pois apresenta melhores características de corte, como velocidade e acabamento da superfície cortada. Dito isso o oxicorte tende a limitar-se, do ponto de vista econômico, a espessuras tidas como grossas. Cada processo possui uma característica diferente para o processamento da chapa bruta, ou seja, cada método de corte possui diversas variáveis operacionais. O plasma surgiu na década de 50 e desde então gradualmente a indústria aumenta a sua utilização no processo de corte de qualquer metal, uma vez que, os metais são bons condutores de eletricidade. Esse processo encaixa-se perfeitamente com metais não ferrosos, tendo em vista que esses materiais não podem ser cortados através do processo de oxicorte. O histórico desse processo enfatiza a principal vantagem do processo se comparado ao oxicorte: a velocidade.
A velocidade de corte em chapas metálicas finas apresentada pelo processo plasma supera astronomicamente o processo de oxicorte, aliando essa característica ao preço dos equipamentos plasma cada vez mais baratos fazendo com que o processo de corte a plasma torna-se “economicamente viável para o corte de aços carbono e baixa liga”. Os principais defeitos ocasionados pelo corte através desse processo, além de citarem as técnicas derivadas o corte plasma comum. A aplicação industrial atualmente não ultrapassa os 50 mm de espessura, ou seja industrialmente são raras as aplicações de chapas acima de 2”, além do fato de nessa faixa de trabalho, o corte plasma convencional possuir geralmente a ponta circular e alargado.
O oxicorte é um processo de seccionamento de metais pela combustão localizada e contínua devido à ação de um jato de O2 de elevada pureza, agindo sobre um ponto previamente aquecido por uma chama oxicombustível. Oxicorte é um dos processos de corte que se fundamenta na erosão do material por meio da ação do calor (erosão térmica). Fonte: Fumep Corte Plasma e Oxicorte